Toda católico sonha
em conhecer Jerusalém, e eu me sinto imensamente privilegiada por fazer este
passeio ainda tão jovem, sem duvida um momento marcante em nossas vidas. Meu
esposo, como sempre, tenta transformar nossas viagens em passeios inesquecíveis,
e ainda, conseguiu incluir no nosso roteiro, uma breve passagem por Petra, na Jordânia,
historia que vou contar agora.
Viajamos mais uma
vez com a Turkish, voando 12 horas ate Istambul, na Turquia, e mais 1:40h
até Tel Aviv, a segunda maior
cidade e capital de Israel. Chegamos as 3hs da manhã e pela primeira vez
na vida, fomos barrados na alfândega, selecionados junto à cerca de vinte
pessoas para uma inspeção mais rigorosa, com certeza um momento de tensão,
ficamos aproximadamente uma hora isolados, aguardando um agente, que veio
apenas nos dar boas vindas e orientar sobre o turismo na região, ufa nada preocupante.
. Já com o visto nas mãos, fomos para a locação de veículos, onde tivemos outra surpresa, em Israel as agencias limitam os km, com aluguel de dois dias só podíamos percorrer 250km, tivemos que pagar um dia extra para poder ter km livres. Já com o carro, fomos para o hotel descansar.
. Já com o visto nas mãos, fomos para a locação de veículos, onde tivemos outra surpresa, em Israel as agencias limitam os km, com aluguel de dois dias só podíamos percorrer 250km, tivemos que pagar um dia extra para poder ter km livres. Já com o carro, fomos para o hotel descansar.
No outro dia acordamos um pouco mais tarde e
fomos direto para o almoço, onde tivemos um delicioso banquete turco. A cidade
de Tel Aviv é muito bonita, orla lotada, milhares de turistas percorrendo suas
ruas, vários parques, bons hotéis e belas paisagens. O preço por aqui é um
pouco assustador, se deseja conhecer Israel, prepare o bolso.
As 16hs fomos ao aeroporto para encontrar dois companheiros de viagem, que vieram em outro vôo, de lá partimos para Eilat, a última cidade de Israel, na fronteira com a Jordânia, foram 329km. Ali passamos a noite, para então, no dia seguinte, cruzar a fronteira e conhecer mais uma das Sete Maravilhas do Mundo, Petra.
Partimos as 7hs da manhã para a fronteira, ela fica a poucos minutos do centro. A travessia é bem simples, mas com certeza uma aventura. Deixamos o carro em um grande e bagunçado estacionamento e cruzamos a pé, passando pela alfândega de Israel, onde apresentamos os passaportes e pagamos uma taxa de R$100,00 por pessoa. Caminhamos alguns minutos por uma área de deserto e chegamos a alfândega da Jordânia, ali perdemos mais algum tempo preenchendo papéis e aguardando a liberação. Na própria alfândega, existe uma casa de câmbio, onde trocamos dinheiro para passar o dia. Depois de liberados, caminhamos mais uns 100 metros para encontrar um ponto de taxi, onde os clientes são extremamente explorados, já que essa é a única forma de chegar ate a próxima cidade, onde alugamos um carro.
As 16hs fomos ao aeroporto para encontrar dois companheiros de viagem, que vieram em outro vôo, de lá partimos para Eilat, a última cidade de Israel, na fronteira com a Jordânia, foram 329km. Ali passamos a noite, para então, no dia seguinte, cruzar a fronteira e conhecer mais uma das Sete Maravilhas do Mundo, Petra.
Partimos as 7hs da manhã para a fronteira, ela fica a poucos minutos do centro. A travessia é bem simples, mas com certeza uma aventura. Deixamos o carro em um grande e bagunçado estacionamento e cruzamos a pé, passando pela alfândega de Israel, onde apresentamos os passaportes e pagamos uma taxa de R$100,00 por pessoa. Caminhamos alguns minutos por uma área de deserto e chegamos a alfândega da Jordânia, ali perdemos mais algum tempo preenchendo papéis e aguardando a liberação. Na própria alfândega, existe uma casa de câmbio, onde trocamos dinheiro para passar o dia. Depois de liberados, caminhamos mais uns 100 metros para encontrar um ponto de taxi, onde os clientes são extremamente explorados, já que essa é a única forma de chegar ate a próxima cidade, onde alugamos um carro.
Até Petra são 150 km de puro deserto. Arriscamos fazer o percurso sem GPS, mas tivemos que parar algumas vezes para pedir informação, as placas são indecifráveis.
Ao chegar em
Petra, compramos os Tickets (500,00 reais por pessoa) e seguimos para a entrada
principal, onde fomos aconselhados por um guia a alugar uma charrete, eles
cobram 100 reais pelo transporte de ida e volta, ate o ponto principal. O sol
estava insuportável e o trajeto é feito meio a pedras, não aconselho ir a pé,
seria insuportável. A charrete balança um pouco, mas vale a pena, passamos por
lindos cânions, um verdadeiro cenário de filmes. Poucos minutos depois já estávamos
em frente À camara do tesouro,
principal obra do povo nabateu, que habitou o local no ano de 312 a. C. Estamos
diante de milhares de casas cavadas nas pedras, uma obra incrível, um lugar único
no mundo, que a partir deste momento, esta na minha lista entre os 10 lugares preferidos.
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Depois de muitas
fotos, percorremos um longo trecho para conhecer todo o mistério de Petra. Este
passeio é desafiador, muita caminhada, regada a um calor terrível, mas valeu
cada segundo que estivemos la. Mais um carimbo, mais uma das Sete Maravilhas do
Mundo Moderno. (Uhull só falta uma!)
Para voltar fizemos
todo o trajeto de charrete, mais 159km de carro até a cidade de entrada na Jordânia,
e mais uma vez de taxi até a fronteira, onde atravessamos a pé, passando por muita
fiscalização e burocracia, pagando taxas, tanto do lado da Jordânia, quanto de
Israel. Este com certeza é um passeio para turistas aventureiros e dispostos a
gastar uma boa quantia em dinheiro. A questão é, vale a pena? Sim, vale muito, é
mesmo magnífico. Dia longo, de 6hs da manhã as 23hs, de volta a Tel Aviv.
Gastos de dois dias para conhecer Petra em cinco pessoas.
01/10 Aluguel do carro 800,00 reais +
Estacionamento de uma noite em Tel Aviv 154,00
02/10 hotel Sea
Land 377,00 + Almoço 404,00 + lanche no aeroporto 85,00 +
188,00 mercado
03/10 500,00 taxa na alfandega para sair de Israel
para Jordânia/ 698,00 Hotel Sunset Inn + 150,00 Taxi + 500,00
carro alugado na Jordânia + 4,00 água + 1500,00 alfândega de Israel saída para Petra + 72,00 chapéus para aguentar o sol insuportável + 300,00 carroça + 2358,00
entrada em Petra+ 110,00 combustível + 1000,00 pagos na alfândega da Jordânia
para sair + 125,00 de taxa na alfândega + 70,00 reais no mercado +
153,00 mais um dia de aluguel de carro + combustível 53,00
Total 9.601,00
Jerusalém - Israel
O trecho da
Jordânia fizemos totalmente sozinhos, mas para o período que ficamos em Israel,
contratamos um guia, que nos acompanhou durante toda a viagem. Essa medida foi
muito importante para nossa segurança, já que Israel e um país de muitos contrastes
e conflitos entre os judeus e palestinos.
Por toda cidade
jovens militares e muitos civis andam armados, alem da segurança ser reforçada em
hotéis, shopping e restaurantes, praticamente em todos estes locais há detectores
de metais e forte segurança nas portas. Nosso passeio foi extremamente seguro,
mas ao mesmo tempo assustador, pois não estamos acostumados com armas e
cercas, que demarcam território, junto a fortes ameaças de morte, caso
ultrapasse qualquer limite terrestre, já determinado pelos religiosos.
Na manha do dia 04
partimos de Tel Aviv em direção ao Mar da Galileia, passando por vários pontos turísticos.
Ainda pela manha paramos no aqueduto de Cesaria, uma obra majestosa, com 20km
de extensão, construído pelos romanos por volta de ano 12 e usado durante 400
anos.
Seguimos passando
por várias cidades e construções antigas, conhecendo um pouco da história, que
foi relembrada por nosso guia. São momentos incríveis, afinal estamos passando
pelo berço da historia da humanidade, todos os detalhes que conhecemos nos
livros, diante de nossos olhos.
Chegamos no meio da
tarde a Basílica da Anunciação, onde foi anunciada a gravidez de Maria.
Fim de noite em Tiberíades,
cidade às margens do mar de Galiléia, onde passamos a noite, desfrutando as delicias locais.
No outro dia, seguindo nossa
rota, saímos às 8hs passando pelo monte da Anunciação e Mar da Galiléia. Em
Capharnaum conhecemos a casa de Pedro, onde Jesus viveu por três anos e fez a
multiplicação de pães e peixes.
Mar da Galileia |
Seguimos para
Jerusalém, cidade encantadora, de grande significado para os cristãos. As
construções são completamente diferentes do que vemos em outros países, são
templos e locais muito simples, sem imagens, ouro, pinturas ou qualquer tipo de
ostentação, onde podemos ter momentos de reflexão, percorrendo os caminhos de
Jesus, o messias da fé cristã!
Logo na chegada a Jerusalem, nosso guia nos levou a Belém, onde Jesus nasceu, mas ele não pode atravessar a
fronteira, pois Belém está sob domínio palestino, e nenhum judeu pode
atravessar o muro que divide a área. Um palestino veio nos buscar e levar até a
gruta do nascimento, mas antes disso nos levaram a uma loja, para que
comprássemos algumas lembranças em troca do serviço prestado. Neste momento
descobrimos o que é viver perigosamente! Nós entramos por conta e
risco próprio, não há nenhuma certeza de segurança. Difícil acreditar
que meio a tanta fé, há tanta violência e ao mesmo tempo, tanta segurança. E uma
forma de viver completamente diferente da nossa realidade.
No próximo dia
visitamos o local de peregrinação e morte Jesus, seguindo para o muro das
lamentações. A noite fomos a um mercado no centro da cidade, local delicioso
com muitos produtos típicos, bares e restaurante, vale a pena conhecer, até
porque, não há muito o que fazer na cidade, além das rotas religiosas.
Local da Crucificação e morte de Jesus |
No próximo dia,
após uma noite divertidíssima no centro da cidade, fomos ao museu de Israel,
onde estão os famosos manuscritos que representam os textos bíblicos, e também
uma maquete da cidade velha de Jerusalém, representando a realidade de 2000 mil
anos atrás. Um passeio imperdível!
A tarde seguimos
para um vista panorâmica, onde vimos toda a cidade de pontos privilegiados. Ao
fim do dia, em torno de 4hs, de volta ao centro, todo o comércio, ônibus, trem
e tudo mais começaram a fechar, pois os judeus guardam o período que o sol se pões
na sexta-feira, até as 19hs do sábado. As
ruas ficam um deserto, para jantar tivemos que usar um taxi, o único meio de
transporte que ainda funciona nesse período. Assim, seguimos ate a cidade velha,
onde conseguimos jantar, já que o domínio dessa área é muçulmano.
No sábado, tivemos
uma surpresa ao chegar para tomar nosso café da manha, como os judeus guardam
este dia, nada pode ser preparado ou esquentado, então, serviram apenas alguns
itens que foram preparados em dias anteriores. Dane-se o turista, aqui o que
importa são os costumes.
É difícil para nós
compreender alguns hábitos e todas as divisões que existem em Israel, muitas áreas hoje
dominadas pelos israelitas, já foram da Cis-Jordânia e continuam ocupadas por eles,
porém devem satisfação a Israel, normalmente essas áreas são cercadas por
muros. Daí a importância do nosso guia, que sabe onde pode circular, e onde não pode,
sequer passar perto.
No último dia fomos conhecer as ruínas da fortaleza de Masala, um lugar extraordinário, construído por Herodes, O Grande, poucos anos antes de Cristo. Masada é Patrimônio Mundial da UNESCO, com uma historia incrível, cheia de ação e tragedia. Passeio lindo, no alto de um monte rochoso. super recomendo.
Para finalizar nossa viagem, fomos ao Mar Morto, assim denominado, pela ausência de vida nas suas águas. Este é um passeio clássico, que traz a fantástica experiencia de boiar, basta tirar os pés do chão, e vai sentir a água te empurrando pra cima, isso acontece devido a sua alta concentração de sal, que é dez vezes maior que a do oceano. Momento para tirar a clássica foto lendo um jornal. Imperdível, vá e viva esta experiencia.
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Curiosidades
Para finalizar nossa viagem, fomos ao Mar Morto, assim denominado, pela ausência de vida nas suas águas. Este é um passeio clássico, que traz a fantástica experiencia de boiar, basta tirar os pés do chão, e vai sentir a água te empurrando pra cima, isso acontece devido a sua alta concentração de sal, que é dez vezes maior que a do oceano. Momento para tirar a clássica foto lendo um jornal. Imperdível, vá e viva esta experiencia.
Curiosidades
- Durante o passeio, vimos nas estradas muitos beduínos, povos que desejam ser livres, vivem em tendas, mudando de tempo em tempo, pois acreditam que a vida tradicional é uma prisão. Suas casas são horríveis, como um grande assentamento de sem terras, porem com toda infra-estrutura, internet, televisão, geladeira e tudo mais.
- Ha também muitas comunidades, chamadas kibutz, eles vivem no sistema socialista, por crer que um depende totalmente do outro. Alguem recolhe todo o dinheiro produzido e redistribui.
- Tudo muito caro, prepare o bolso.
- Durante nosso passeio, passamos por Jerico, uma das cidades mais antigas do mundo, com 9mil anos.
- Banheiros muito sujos.
- Por todas as partes há coqueiros, mas aqui não há coco, são coqueiros que produzem tâmaras, há áreas que produzem para venda, mas nas ruas elas caem no chão, por todos os lados, para nós é totalmente atípico.
Custo para de cinco dias para cinco pessoas.
04/10 667,09 hotel + 169,00 passeio próximo a Cesario + 410,00 almoço + 1333,00 hotel + 37,60 bebidas
05/10 34,18 entrada da van em dois pontos
turísticos + 52,50 bebidas + 197,00
06/10 Hotel 3212,00 + Taxi 53,00 + 50,00
07/10 197,09 almoço + 17,00 bebidas + 86,00 + 255,00 jantar e bebidas
08/10 154,00 almoço + 129,00 jantar 92,30 cerveja e mel
+ 306,00 almoço + 65,00 água sorvete + 320,00 entrada a mesada +
Guia para todos os
dias 10.500,00
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