segunda-feira, 23 de setembro de 2019

BALI - INDONÉSIA


Saímos de Cuiabá para São Paulo no dia 09/09/2019 as 18hs. Em Sampa aguardando algumas horas e decolamos as 3hs da manhã em direção a Doha, no Catar, este vôo teve duração de 14 horas e trinta minutos, um dos vôos mais longos que já fizemos. Durante o percurso tivemos três refeições, café da manhã, lanche e jantar. Apesar da Catar Airways, ser considerada uma das melhores empresas do mundo, nós que viajamos de classe econômica, não conseguimos perceber os benefícios, o espaço é muito pequeno, a seleção de filmes foi péssima e a refeição, como das outras companhias, sem sabor. Ficamos parados por duas horas no aeroporto do Catar, que é considerado um dos melhores do mundo, e seguimos por mais 10 horas de vôo até Bali, na Indonésia, nosso destino final.

Já conhecemos vários países da Ásia, e eles são realmente incríveis, são minhas melhores experiências de viagem, porém as viagens são longas e muito cansativas, normalmente chegamos ao destino final exaustos. 
Desembarcamos em Bali as 17:30 do dia 11/09, enquanto no Brasil ainda era 5:30 da manhã, e nós ainda demoramos três horas para sair do aeroporto e chegar ao nosso hotel.
No próprio aeroporto já trocamos o dinheiro, transformamos 200 dólares em 2.680,000 rúpias. Na conversão a cada real, representa 3.150,00 rúpias.

Bali é uma das 17 mil ilhas da Indonésia, com lindas praias, florestas, montanhas e muitos arrozais. Atualmente, principal destino de todas as blogueiras do mundo.
Neste primeiro dia ficamos hospedados em um Resort, Anaya Patri Bali, ele fica dentro de um complexo de hotéis, um lugar absolutamente seguro e isolado de toda confusão e miséria do país. Foi um tempo que tiramos para nos adaptar ao horário e se recuperar da cansativa viagem.


Pela manhã acordamos muito cedo para ver o nascer do sol, depois aproveitando o mar e piscina do resort. Ao meio dia contratamos um passeio com guia, com duração de seis horas para conhecer as principais praias da ilha. Pagamos cerca de 85,00 reais por pessoa.
Começamos pela Pantai Pandawa, uma verdadeira maravilha da natureza. Para visitá-la pagamos aproximadamente 3 reais por pessoa. Está praia é uma verdadeira piscina natural, uma praia para passar longas horas, mas ficamos pouco tempo, já que nosso objetivo do dia era conhecer o máximo de praias possível e depois programar a melhor para ficar.


No caminho para as próximas praias encontramos milhares de macacos, e é preciso tomar muito cuidado com eles, além de agressivos, gostam de roubar objetos dos turistas.

Nossa próxima parada foi a praia de Melasti, uma das mais recomendadas, nela encontrando vários noivos fazendo fotos para o álbum de casamento. Está praia é belíssima, também vale a pena passar um tempo aproveitando.


De lá seguimos para praia Padang Padang, ali sim a praia estava lotada, também tem que pagar para entrar, mas os preços são simbólicos para nós, em torno de 1,50 (um real e cinqüenta centavos). Para chegar até está praia, tem que seguir por uma grande escadaria entre rochas, prepare o fôlego. Ela foi cenário de algumas cenas do filme Comer, Rezar e Amar, gravadas em Bali.
A praia mais lotada que encontramos

De lá seguimos para o Templo Uluwatu, também conhecido como Pura Luhur Uluwatu ou templo dos macacos, ele é uma das atrações consideradas imperdíveis. Está localizado à beira de um penhasco, com cerca de 70 metros, de frente para o mar. Pagamos 50 mil rúpias, para entrar, o equivalente a 15,00 (quinze reais). É um passeio bem cansativo, melhor fazer quando o sol não estiver tão forte. Este visita é obrigatória para quem vai a Bali, mas não é nada extraordinário, já conheci inúmeros templos hinduísta mais bonitos que estes. 


Conseguimos fazer todos estes passeios de meio dia até as 16:30hs.
Para encerrar o dia, fomos conhecer Garuda Wisnu Kencana, a terceira maior estátua do mundo, é uma obra prima de Nyoman Nuarta, um artista de renome na Indonésia. A estátua foi construída em 1979 em homenagem a Proclamação da Independência da Indonésia, ela possui 120 metros de altura com asas que medem 64 metros de diâmetro. 


Ela está em um complexo incrível. Nosso motorista nos deixou no estacionamento, onde pegamos um ônibus e seguimos até a entrada principal. O ticket custa 125 mil rúpias, o equivalente a 39,00 reais. Para chegar a estátua tivemos uma longa caminhada, passando por lindas construções, é um lugar incrível, não pode ficar fora do passeio.

Ao final do dia chegamos ao nosso novo hotel, The Patry Bali, nós simplesmente desmaiamos, o dia foi muito intenso e cansativo. 
2º dia - Dia chuvoso e cheio de preguiça. Após o café da manhã, percebemos que não seria um bom dia para praia, já que a chuva não queria ir embora. Contratamos novamente um motorista para nos levar a alguns pontos turísticos. 

A principal maneira de se locomover em Bali é com as scooter (motos), 90% dos turistas optam por esse transporte, por ser o mais barato. Nós não tivemos coragem, pois o transito é caótico e enlouquecedor, além de ser mão inglesa, as ruas são mal sinalizadas e estreitas. Não chegamos a ver nenhum acidente, mas encontramos alguns turistas ralados.

Demoramos cerca de duas horas para chegar a nossa principal visita do dia, e este caminho foi ótimo, conseguimos conhecer um pouco mais da cidade e seus costumes. Durante o percurso paramos em uma tenda para provar o café de civeta (Kopi Luwak), o mais caro do mundo. Este café é aromatizado pelas fezes de um mamífero, o civeta, ele come os grãos da café, defeca, e então, as fezes são recolhidas e o café processado. As enzimas digestivas do animal, removem parte da acidez, deixando o café mais suave. O ideal seria recolher as fezes do civeta na floresta, mas eles são mantidos em cativeiro, com alimentação restrita ao café.


Acreditem, o café é uma delicia, sabor único. Custa $5 dólares a xícara.


Mais alguns quilômetros e chegamos a Tegalalang, os arrozais mais famosos de Bali, que são uma verdadeira obra de arte. Os campos são extremamente bem cuidados, esse sistema de plantio e irrigação é conhecido como subak, o solo é recortado em camadas, para que a água seja acumulada em determinados espaços. A ideia é cultivar o arroz, criando uma relação de harmonia com os deuses, as pessoas e o solo.


É um lugar belíssimo, visita indispensável. Percorremos toda a área, aproveitando para fotografar cada pedacinho.

De Tegalalang começamos nosso percurso de volta, em direção ao nosso próximo hotel, onde ficamos o restante dos dias. Neste caminho passamos em frente ao famoso mercado de Ubud, é um lugar um pouco desorganizado, mas perfeito para comprar objetos locais. Já muito cansados, deixamos a visita para outro dia. 

4º dia - Nosso quarto dia foi exclusivamente para praia e descanso. Depois de alguns dias de sol forte e muitos pontes turísticos é preciso parar e repor as energias.


5º dia - Para o quinto dia, contratamos um passeio para a ilha Nusa Penida, passeio obrigatório. Saímos as 6hs da manha do hotel e fomos até o porto para pegar uma lancha rápida e atravessa o mar, por cerca de meia hora.

Ao chegar à ilha, fomos recepcionados por um guia, que conduziu o restante do nosso dia. As estradas da ilha são estreitas e muito ruins, é quase inacreditável, que um lugar tão famoso e lotado de turistas, tenha estradas tão mal cuidadas. Fomos jogados de um lado para o outro dentro do carro, durante todo o passeio. Outra detalhe que nos chamou a atenção é o lixo espalhado por toda Nusa Penida, um verdadeiro crime ao meio ambiente. Imagino que durante o período chuvoso, as praias fiquem cheias de lixo.
(Alguns turistas mais ousados e jovens, alugam motos e circularam pela ilha.)
Tirando este detalhe, o passeio é realmente especial. Começamos por Kelingking Beach, uma linda praia de água azul cristalina, acessível apenas por um trilha, por uma hora de caminhada. Nós não descemos até ela, mas tenho certeza que vale a pena.

Mais uma hora de carro até Broken Bay, um grande buraco, por onde a água cristalina entra por baixo da ponte natural e forma uma linda praia. Logo a seguir visitamos Anges’s Billabong, uma piscina natural de frente para o mar. Ótimo local para quem gosta de mergulhar.


No inicio da tarde, fomos até a Crystal Bay, uma praia de mar cristalino, cheia de bares e barraquinhas, é ali que encerram todos os passeios da ilha. A praia estava lotada de turistas que ficam aguardando até o final do tarde, quando seguimos até o porto, para voltar a Bali.
Curiosidade: Para visitar a ilha de Nusa Penida, no embarque e desembarque, tivemos que caminhar no meio do mar, com água até a cintura, para chegar a embarcação. Definitivamente o país não é preparado para receber turistas de mais idade. Além disso, os pontos turísticos têm escadas sem corrimão, em lugares de grande risco e não existem calcadas seguras para caminhar.

6º dia – Logo pela manhã contratamos um carro para nos levar até o mercado de Ubud. Estávamos hospedados em Seminyak, um dos lugares mais populares da ilha, há muitos hotéis e restaurantes no local, além de ser ideal para ver o pôr-do-sol. Demoramos duas horas de carro até o Ubud, o transito de Bali é um caos, um congestionamento sem fim.



Ubud é um verdadeiro mercado de pulgas, com todas as lembrancinhas do país, imas de geladeira, chaveiros, estatuas, vestimentas típicas, loucas e tudo mais que você possa imaginar.
Por volta das 16hs, de volta a Seminyak, aproveitamos para ver o por do sol e se despedir de Bali, está foi nossa última noite no país.
Amor da minha vida! Vanderci Elvis Martinelli

Nossos companheiros de viagem: Jorge Manfrin e Cristina Martinelli


Curiosidades da Indonésia:
·   As oferendas aos deuses estão em todas as portas de casa, carros e comércio, temos que andar com cuidado para não pisar nelas.
·    Há templos hinduístas por toda cidade, a cada quadra, mas em geral são todos mal cuidados.
·       Base da comida: arroz, frango, porco, verduras e muita pimenta.
·    Em toda cidade os terrenos baldios são usados para plantar arroz, no meio do caos, espaços verdes para deixar a cidade mais charmosa.
·     O principal transporte de Bali são as motos, usadas também por 90% dos turistas.
·      Melhor epoca para visitar Bali é entre os meses de abril a novembro, temporada de seca no país.
·       Quem visita a ilha, com permanencia menor que 30 dias não precisa de visto.
·    Não há vôos direto do Brasil para Indonésia, a escala depende da companhia aérea.
·       A moeda de Bali é a rupia Indonésia.

Observação pessoal: Bali é mais um dos destinos famosos que você precisa visitar uma vez na vida, mas eu não desejo voltar. Na Ásia, já conheço Tailândia, Camboja, Vietnam, Singapura, Malásia e a Índia, e neste momento, voltaria a todos, menos para a Indonésia.
Motivos:
ü Existem praias mais bonitas em outros países;
ü Os templos hinduístas são mal conservados;
ü Há muita sujeira em todos os lugares;
ü Não tem estrutura para receber turistas;
ü O trânsito é um caos;
ü O custo do passeio só é barato para quem está disposto a alugar uma moto e se hospedar em lugares muito simples;
ü A viagem é muito longa, prefiro gastar esse tempo para visitar outro lugar.


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