1º
dia (voo
com a Ásia Airlines)
Depois
de dois dias em Bangkok, embarcamos para Siem Riap, ponto turístico mais
importante do Camboja. Ela é a porta de entrada para o complexo de Angkor, onde
está localizada a joia mais preciosa da coroa, o templo Angkor Wat. Bastaram
alguns minutos na cidade e fomos tomados por uma paixão súbita. Siem Riap é
lotada de hotéis e restaurantes luxuosos, misturados a simplicidade do povo
local, impossível não gostar. Conforto, descontração, boa comida e paisagem
exuberante, tudo que os turistas adoram.
Ao
chegar fomos recebidos pelo guia, que nos levou direto a um restaurante de
comidas típicas, The Square. Essa foi a primeira “refeição dos deuses” no
Camboja. Os pratos têm muita semelhança com os da Tailândia, mas com menos
pimenta. Não tem como resistir, a mala já está lotada de novos temperos. Vamos
levar pra casa as lembranças e sabores dos países visitados.
Em
nosso primeiro passeio fomos conhecer as aldeias flutuantes no lago Tomle Sap, “O grande lago”. As terras
férteis, úmidas e alagadas, são propicias ao cultivo do arroz. Durante o
percurso, passamos por muitas plantações, e assim conhecemos um pouco do interior
e vida rural do país. As aldeias nos mostram a verdadeira vida khmer (nome dado a população Cambojana),
são mais de 250 casas, que movem-se de acordo com o nível da água. Até poucos
anos toda a população vivia assim, pela facilidade de se locomover e o fácil
acesso aos rios e pesca. Percorremos a aldeia de barco, por entre as casas.
Paramos alguns minutos apenas para conhecer as criações de jacaré.
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Após
o passeio na aldeia flutuante, fomos ao centro da cidade, conhecer o bairro
mais agitado, Pub Street. Ali há milhares de restaurantes e barraquinhas para
todos os gostos e bolsos, além das boates, massagens, lojinhas, pedintes,
vendedores ambulantes, e claro, muitos turistas. Agitação maravilhosa,
aproveitamos para desfrutar de uma “fish
massage”, peixinhos beliscaram nossos pés, proporcionando risadas e
beliscões, uma delícia.
2º
dia
Já
ouviram falar em montanha do terror? Foi nela que começou nosso dia. Subimos a
montanha Kulen, caminhando por uma hora, dentro da mata fechada, com uma subida
íngreme e dolorosa. Antes de completar os primeiros 200 metros tive uma crise
de riso, puxa, ainda bem que pagamos caro neste passeio, se fosse barato, não
consigo imaginar onde nos levariam. Todos os pontos turísticos da cidade, são super
lotados, mas durante nosso percurso, encontramos uma meia dúzia de pessoas
subindo e descendo, todos com cara de que iam morrer. Logo perguntamos a
algumas pessoas que estavam descendo: Vale a pena? Disseram que sim, se eu
encontrar esse povo, juro que dou uns tapas. Enfim, subimos até o topo, para
ver algumas esculturas dentro do rio, não voltaria jamais.
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Seguimos
para Banteay Srei, um templo hindu,
dedicado ao deus Shiva. Construído em
grande parte de vermelho de arenito, ele é considerado uma jóia rara. Há belas
esculturas decorativas nas paredes, são desenhos complexos que contam a
história dos deuses. Como todos os templos de Siem Riep, Banteay foi saqueado
ao longo do tempo, hoje há um projeto de conservação e restauração em
andamento.
No
próprio templo há um restaurante simples, onde almoçamos e descansamos um
pouco, para depois continuar o passeio.
No
caminho de volta, paramos em um comércio local, para ver o preparo de um doce
típico, açúcar de palmeira, tão
gostoso que acabei comendo três e enchendo a mala, gordices de viagem!
Após
o descanso fomos a Ta Prohm, templo que em 2001, foi cenário do filme Tomb
Raider, estrelado por Angelina Jolie. Devido a fama, alguns pontos que fizeram
parte das cenas, são disputadíssimos.
A
característica mais marcante do templo, são as árvores gigantes (paineira e
figueira) que cresceram em cima das ruínas. As raízes são impressionantes.
Curiosidade: A atriz,
sensibilizada com a pobreza extrema país, resultado de muitos conflitos e
bombardeios intensos durante o período de 1969 a 1975, adotou seu primeiro
filho e abriu uma instituição de ajuda humanitária a crianças no país.
Para
noite, jantar especial, com danças típicas (Apsara
Dance Show).
Depois
do jantar mais algumas horas passeando por Pub Street, com direito a massagem
relaxante. Aprovadíssimo, quem vem a Siem Riap, não pode deixar de conhecer o
bairro.
3º
dia
Esse
foi o grande dia, acordamos as 4:30, e seguimos de tuc-tuc (moto adaptada),
para acompanhar o amanhecer no templo Angkor Wat, a jóia do Camboja, o mais
visitado e fotografado monumento do país. Ainda escuro, milhares de turistas
caminham até a frente, e ali permanecem por algum tempo para conseguir as
melhores fotos.
O
templo foi construído no século XII, durante um período de trinta anos, em
homenagem a deusa Vishnu (Hindu). Considerado o maior templo religioso do
mundo, sua torre central mede 213 metros. Impossível não ficar admirado com sua
proporção e riqueza em detalhes. Todas as paredes foram entalhadas com cenas da
história hinduísta.
Último
passeio, Banteay Samre “A cidadela do Samre”. Ao chegar alugamos um transporte
alternativo, para um breve passeio ao redor do monumento, um charmoso elefante.
Se vier a Banteay, não deixa de experimentar.
Fim
da viagem no Camboja, agora vamos para Hanói, no Vietnam.
Curiosidades
da viagem:
·
Em todos os hotéis e restaurantes de
Bangkok e Siem Riap, na chegada recebemos toalhinhas molhadas em água de rosas
para se refrescar.
·
Em Bangkok, é preciso trocar dólares por
bats, moeda local, em Siem Riap tudo é cobrado em dólar.
·
Durante o passeio em Pub Street,
encontramos as primeiras barraquinhas com comidas estranhas, como: aranha,
larva, cobra e barata. Para tirar foto temos que pagar $0,5 dólares.
·
Temos refeições e passeios inclusos no
pacote, por isso, não sei o valor exato, mas pelo que observo, são extremamente
baratos. Refeições completas, com frutos do mar, sobremesa e bebida, custam em
média R$20 reais por pessoa.
·
Os preços aqui são inacreditáveis, vou
passar o valor de algumas coisas que lembro. Camisetas simples R$5,00 –
Camisetas de marcar famosas falsificadas R$8,00 – Trajes típicos, R$ 10,00 a 15,00
– Imã de geladeira R$1,00 (enquanto na Europa e EUA, pagamos até R$15,00) – Uma
hora de massagem R$8,00...
·
Pechinchar é palavra de ordem por aqui, se
pedirem R$10,00, ofereço R$3,00, e assim vamos negociando, se o vendedor não
faz o preço que quero, vou embora, isso funciona muito bem, eles saem correndo atrás,
e aceitam.
·
O Trânsito é um caos, em todas as cidades,
para atravessar a rua, erguemos a mão e vamos circulando entre carros, motos e
tuc-tuc, o segredo é: não corra, vá andando devagar, que tudo ficará bem.
·
Em todos os lugares há vendedores assediando,
incomodam bastante.