domingo, 30 de novembro de 2014

Halong Bay, uma das Sete Novas Maravilhas Naturais - Vietnam

Embarcamos no dia 27 para Hanói, capital do Vietnam. Para entrar no país é preciso visto, nossa agência providenciou uma pré-autorização de entrada. Ao chegar fomos a um guichê oficializar, pagando uma taxa de $45 dólares.
Hanói foi a nossa porta de entrada no país, ficamos apenas uma noite, no outro dia bem cedo, partimos em direção a Halong Bay, uma baía localizada no Golfo Tonkin, formada por mais de 2 mil ilhas e ilhotas, distribuídas entre um belíssimo mar de cor esverdeada. Halong Bay é Patrimônio da Unesco, desde 1994 e faz parte das Sete Novas Maravilhas da Natureza, junto com a Floresta Amazônica e as Cataratas do Iguaçu.

Halong está a 160km de Hanói, mas devido ao trânsito intenso, demoramos quatro horas para chegar. Várias agências, oferecem pacote completo para o passeio, incluindo transporte de Hanói até Halong Bay, pernoite em barco com suítes, guia turístico, refeições e atividades esportivos. Nós ficamos na embarcação Emeraude, tudo perfeito, assistência, alimentação e quartos são excelentes. Há atividade para os dois dias a bordo, com direito a passeios de caiaque, visita a uma caverna e aula de culinária vietnamita.
Depois de adentrar as ilhotas de Halong Bay, trocamos nossa embarcação por uma
menor e fomos conhecer a caverna de Thien Cung Cave, atração indispensável. Ela é imensa, toda iluminada com direito a barulhinho dos pingos de água nas formações rochosas.

Pouco antes do jantar, tivemos uma aulinha básica com o chefe de cozinha do barco, aprendemos a preparar rolinhos primavera em folha de arroz, rosas e pássaros feitos com tomate. Depois da aula o chefe me permitiu fazer um passarinho, adorei a novidade.
A noite foi regada a guloseimas, pescaria, música ambiente e filme no solário. Depois de muitos dias dormindo pouco e caminhando muito, o descanso foi perfeito.


Pela manhã, passeio de barco de bamboo em visita a caverna Luon.


Ainda pela manhã iniciamos nossa volta para Hanói, mas quatro horas de viagem.
Durante o percurso, passamos em uma loja de produtos típicos. Tudo maravilhoso!


EMERAUDE CRUISE****
http://www.emeraude-cruises.com 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Três dias em Siem Riap - Camboja - Apaixonados pelo país!

1º dia          (voo com a Ásia Airlines)
Depois de dois dias em Bangkok, embarcamos para Siem Riap, ponto turístico mais importante do Camboja. Ela é a porta de entrada para o complexo de Angkor, onde está localizada a joia mais preciosa da coroa, o templo Angkor Wat. Bastaram alguns minutos na cidade e fomos tomados por uma paixão súbita. Siem Riap é lotada de hotéis e restaurantes luxuosos, misturados a simplicidade do povo local, impossível não gostar. Conforto, descontração, boa comida e paisagem exuberante, tudo que os turistas adoram.
Ao chegar fomos recebidos pelo guia, que nos levou direto a um restaurante de comidas típicas, The Square. Essa foi a primeira “refeição dos deuses” no Camboja. Os pratos têm muita semelhança com os da Tailândia, mas com menos pimenta. Não tem como resistir, a mala já está lotada de novos temperos. Vamos levar pra casa as lembranças e sabores dos países visitados.
Em nosso primeiro passeio fomos conhecer as aldeias flutuantes no lago Tomle Sap, “O grande lago”. As terras férteis, úmidas e alagadas, são propicias ao cultivo do arroz. Durante o percurso, passamos por muitas plantações, e assim conhecemos um pouco do interior e vida rural do país. As aldeias nos mostram a verdadeira vida khmer (nome dado a população Cambojana), são mais de 250 casas, que movem-se de acordo com o nível da água. Até poucos anos toda a população vivia assim, pela facilidade de se locomover e o fácil acesso aos rios e pesca. Percorremos a aldeia de barco, por entre as casas. Paramos alguns minutos apenas para conhecer as criações de jacaré.

Após o passeio na aldeia flutuante, fomos ao centro da cidade, conhecer o bairro mais agitado, Pub Street. Ali há milhares de restaurantes e barraquinhas para todos os gostos e bolsos, além das boates, massagens, lojinhas, pedintes, vendedores ambulantes, e claro, muitos turistas. Agitação maravilhosa, aproveitamos para desfrutar de uma “fish massage”, peixinhos beliscaram nossos pés, proporcionando risadas e beliscões, uma delícia.


2º dia
Já ouviram falar em montanha do terror? Foi nela que começou nosso dia. Subimos a montanha Kulen, caminhando por uma hora, dentro da mata fechada, com uma subida íngreme e dolorosa. Antes de completar os primeiros 200 metros tive uma crise de riso, puxa, ainda bem que pagamos caro neste passeio, se fosse barato, não consigo imaginar onde nos levariam. Todos os pontos turísticos da cidade, são super lotados, mas durante nosso percurso, encontramos uma meia dúzia de pessoas subindo e descendo, todos com cara de que iam morrer. Logo perguntamos a algumas pessoas que estavam descendo: Vale a pena? Disseram que sim, se eu encontrar esse povo, juro que dou uns tapas. Enfim, subimos até o topo, para ver algumas esculturas dentro do rio, não voltaria jamais.

Seguimos para Banteay Srei, um templo hindu, dedicado ao deus Shiva. Construído em grande parte de vermelho de arenito, ele é considerado uma jóia rara. Há belas esculturas decorativas nas paredes, são desenhos complexos que contam a história dos deuses. Como todos os templos de Siem Riep, Banteay foi saqueado ao longo do tempo, hoje há um projeto de conservação e restauração em andamento.
No próprio templo há um restaurante simples, onde almoçamos e descansamos um pouco, para depois continuar o passeio.
No caminho de volta, paramos em um comércio local, para ver o preparo de um doce típico, açúcar de palmeira, tão gostoso que acabei comendo três e enchendo a mala, gordices de viagem!
Após o descanso fomos a Ta Prohm, templo que em 2001, foi cenário do filme Tomb Raider, estrelado por Angelina Jolie. Devido a fama, alguns pontos que fizeram parte das cenas, são disputadíssimos.
A característica mais marcante do templo, são as árvores gigantes (paineira e figueira) que cresceram em cima das ruínas. As raízes são impressionantes.

Curiosidade: A atriz, sensibilizada com a pobreza extrema país, resultado de muitos conflitos e bombardeios intensos durante o período de 1969 a 1975, adotou seu primeiro filho e abriu uma instituição de ajuda humanitária a crianças no país.

Para noite, jantar especial, com danças típicas (Apsara Dance Show).

Depois do jantar mais algumas horas passeando por Pub Street, com direito a massagem relaxante. Aprovadíssimo, quem vem a Siem Riap, não pode deixar de conhecer o bairro.



3º dia
Esse foi o grande dia, acordamos as 4:30, e seguimos de tuc-tuc (moto adaptada), para acompanhar o amanhecer no templo Angkor Wat, a jóia do Camboja, o mais visitado e fotografado monumento do país. Ainda escuro, milhares de turistas caminham até a frente, e ali permanecem por algum tempo para conseguir as melhores fotos.

O templo foi construído no século XII, durante um período de trinta anos, em homenagem a deusa Vishnu (Hindu). Considerado o maior templo religioso do mundo, sua torre central mede 213 metros. Impossível não ficar admirado com sua proporção e riqueza em detalhes. Todas as paredes foram entalhadas com cenas da história hinduísta.
Último passeio, Banteay Samre “A cidadela do Samre”. Ao chegar alugamos um transporte alternativo, para um breve passeio ao redor do monumento, um charmoso elefante. Se vier a Banteay, não deixa de experimentar.
Fim da viagem no Camboja, agora vamos para Hanói, no Vietnam.

Curiosidades da viagem:
·        Em todos os hotéis e restaurantes de Bangkok e Siem Riap, na chegada recebemos toalhinhas molhadas em água de rosas para se refrescar.
·        Em Bangkok, é preciso trocar dólares por bats, moeda local, em Siem Riap tudo é cobrado em dólar.
·        Durante o passeio em Pub Street, encontramos as primeiras barraquinhas com comidas estranhas, como: aranha, larva, cobra e barata. Para tirar foto temos que pagar $0,5 dólares.
·        Temos refeições e passeios inclusos no pacote, por isso, não sei o valor exato, mas pelo que observo, são extremamente baratos. Refeições completas, com frutos do mar, sobremesa e bebida, custam em média R$20 reais por pessoa.
·        Os preços aqui são inacreditáveis, vou passar o valor de algumas coisas que lembro. Camisetas simples R$5,00 – Camisetas de marcar famosas falsificadas R$8,00 – Trajes típicos, R$ 10,00 a 15,00 – Imã de geladeira R$1,00 (enquanto na Europa e EUA, pagamos até R$15,00) – Uma hora de massagem R$8,00...
·        Pechinchar é palavra de ordem por aqui, se pedirem R$10,00, ofereço R$3,00, e assim vamos negociando, se o vendedor não faz o preço que quero, vou embora, isso funciona muito bem, eles saem correndo atrás, e aceitam.
·        O Trânsito é um caos, em todas as cidades, para atravessar a rua, erguemos a mão e vamos circulando entre carros, motos e tuc-tuc, o segredo é: não corra, vá andando devagar, que tudo ficará bem.
·        Em todos os lugares há vendedores assediando, incomodam bastante.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Segundo dia: Conhecendo Bangkok...

Bangkok é uma cidade intensa, mistura de modernidade e tradição, prédios bonitos, junto a construções pobres e antigas. Com 14 milhões de habitantes, é referência em hospitalidade, oferece vida noturna intensa, show eróticos, massagens, restaurante exóticos, mais de mil templos budistas e ainda, os mercados flutuantes.



Bangkok tem uma infinidade de pontos turísticos, mas não temos muito tempo, vamos visitar apenas os principais. Usamos o metrô para circular mais rápido, pois aqui, o transito é um verdadeiro caos, a recomendação é: se não puder chegar de trem ou barco, não vá. Os trens são super modernos e confortáveis.
Chao Phraya, é o rio mais importante de Bangkok, corta toda a cidade. Ao chegar em Phraya seguimos de barco para a primeira visita, o templo Wat Arun, assim denominado como homenagem ao deus do amanhecer, Aruna, e representa o monte Neru - o centro do universo. A exemplo de outros wats da cidade, a decoração é feita com pedaços de vidro e cerâmica usado por navios mercantes chineses que chegavam a Tailândia. A escadaria do templo é super íngreme, é preciso atenção e cuidado durante o passeio.


O buda da felicidade!
A próxima visita foi a Wat Pho, também conhecido como templo do buda deitado, ele é o wat mais antigo da cidade, foi a primeira universidade pública da Tailândia, especializada em religião, literatura e ciência. Atualmente, é famoso por seu buda reclinado que mede 46 metros e é coberto por folhas de ouro. O templo também inclui uma escola de massagem tradicional, conhecida em todo o mundo.


Após Wat Pho, fomos ao famoso mercado de flores (Pak Klong Talad), que funciona 24hs. Apesar de ser um pouco caótico e agitado, encanta os visitantes com ruas inteiras tomadas de milhares de tipos de plantas. As flores são vendidas por uma pechincha, quase inacreditável, difícil de resistir.


Na entrada das casas, comércio e templos, há pequenos altares com muitas flores e oferendas para os deuses.
Depois do mercado das flores, paramos para o almoço. O roteiro sugeria almoçar em Chinatown, mas preferimos ir a um restaurante tailandês. Como transporte usamos um tuk-tuk (moto adaptada), super econômico com direito a aventuras.
A culinária tailandesa é rica em temperos, tendo como principais ingredientes o manjericão, a menta, limão, alho, coentro, leite de coco, páprica, caldo de peixe e pimentas secas. Pedimos cinco pratos diferentes para serem compartilhados entre nós, eles combinam sabores doces, azedos, salgados e até amargos, uma verdadeira experiência gastronômica.

 O custo total dos pratos, com direito a duas cervejas tailandesas, foi de R$60,00 (Sessenta reais).
Após a almoço, fomos a Chinatown e ao bairro indiano, onde há feiras populares, absurdamente caóticas. Os cheiros nos confundem, há milhares de barraquinha de comida e sucos que se misturam ao cheiro de esgoto, incenso e aromas tailandeses. A minha dica é: evite esses lugares! Caminhamos por horas, meio a corredores super lotados e apertados, tenho certeza que existem lugares mais interessantes para serem visitados. Essa foi a primeira roubada do passeio, como resumo da tarde, nos restou dores fortes nos pés e pernas, caramba como turista sofre!
A melhor época para visitar a Tailândia é entre os meses de novembro a fevereiro, quando a temperatura varia entre 20 e 30 graus. Apesar de estarmos nesse período, o calor está nos maltratando, nem posso imaginar esse passeio durante o verão, voltamos ao hotel exaustos.

Tivemos apenas meia hora de descanso e logo seguimos para o nosso jantar romântico pelo “River of Kings” (Rio dos Reis), a bordo de um simpático barco, recebemos toalhas perfumadas com agua de rosas para nos refrescar. Durante o passeio dançarinas vestidas tradicionalmente divertem os turistas, enquanto desfrutamos mais algumas delicias da culinária tailandesa.

Amanhã partimos para Siem Riep, no Camboja.  

HOTEL AETAS BANGKOK*****
http://bangkok.aetashotels.com