terça-feira, 26 de julho de 2011

Tudo começou em setembro de 2008....


A algum tempo quero criar este blog para contar um pouquinho das minhas aventuras pelo mundo. Demorei...mas enfim.....


Pronta para muitas aventuras!


Bolivia

O desejo de conhecer o mundo surgiu após uma viagem para Bolivia, em 2008. Tive como companheiros os amigos da faculdade, fomos para um congresso, mas 80% da viagem foi puro turismo. Esta foi sem dúvida uma aventura inspiradora... uma mochila nas costas, um dinheirinho no bolso e muita coragem! De Rondônia a La Paz....


San Matias, cidade que faz divisa com o Brasil, próximo a Caceres-MT.

Para quem imagina que só há indios na Bolivia, ai está uma boliviana da cidade de Santa Cruz de La Sierra. A população de descendência indígena prevalece no altiplano. 

Antes de chegar a La Paz já se sente os efeitos da altitude, pressão na cabeca, sensação de impotência e dificuldade para caminhar, só tomando um chazinho de coca para aguentar. Só após dois dias me sentir melhor.

Companheiros de viagem, sentindo os efeitos da altitude.
Não é fácil amar a Bolívia, a pobreza, a sujeira e os efeitos da altitude assustam, já conheci pessoas que foram e odiaram. Acredito que quando vamos a outro país devemos aceitar as diferenças e aprender com elas. Pra mim foi especial, as paisagens deste país tão próximo e diferente são maravilhosas, a Cordilheira dos Andes, a neve nos picos, o Lago Titicaca e a própria população local, com suas vestimentas coloridas, costumes e crenças.
Para eles uma foto pode roubar a alma.

Valeu a pena cada dia da nossa aventura, maluca e sofrida. Tenho muitas histórias pra contar.....

Charazani - um pequeno povoado, perdido entre montanhas.
 A reportagem abaixo, conta um pouco dos momentos de tensão que passamos no país vizinho:
RONDONIENSES " PRESOS " NA BOLÍVIA
Professores e estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia (Unir), campus de Vilhena, estão passando por momentos de tensão ao participarem do “Colóquio Brasil-Bolívia dos Estudantes de Comunicação”, evento que acontece na cidade de El Alto, na região metropolitana de La Paz, capital política da Bolívia. O colóquio, que deve se estender até amanhã, conta com a participação de professores e estudantes da Unir, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Escola de Áudio-visual da Bolívia, e acontece justamente no momento em que o clima político está extremamente tenso no país vizinho.
Os estudantes e professores brasileiros não sabem se conseguirão voltar para o Brasil conforme o planejado, visto que as fronteiras entre os dois países estão fechadas pelos opositores do governo Evo Morales.
Informações obtidas com a imprensa boliviana dão conta de que associações juvenis dos departamentos (estados) autonomistas de Santa Cruz, Beni, Pando, Cucre e Tarija tomaram prédios públicos e postos alfandegários, fechando as fronteiras com o Brasil.
Os grupos opositores ao governo de Evo Morales exigem a imediata liberação de recursos oriundos da exploração de hidrocarbonetos que eram destinados às prefeituras e que foram suspensos pelo governo central. As ações estão sendo permeadas de violência, uma vez que as associações juvenis estão sendo apoiadas pelos governadores e pela maioria opositora ao governo Morales nesses departamentos.
Futuro incerto
Três estudantes da Unir em Vilhena – Adelita Gurgacz, Amabile Giovana e Nerias – estão tentando o retorno antecipado ao Brasil, visto terem compromissos inadiáveis por aqui. De La Paz eles seguiram de avião para Santa Cruz de La Sierra e, de lá, devem seguir para San Matias, de onde tentarão atravessar a fronteira com destino a Cáceres (MT). Os demais acadêmicos de Vilhena, quatro alunos e dois professores do Departamento de Jornalismo da Unir, ficam na capital boliviana até amanhã, final do evento acadêmico, quando decidem o que fazer.
Os professores da Unir/Vilhena são Juliano José e Patrícia de Veiga. Os alunos são Givaldo Caciano, Tales, Nely e um quarto estudante, de Porto Velho, que a reportagem não conseguiu apurar o nome. “O pior é que a agitação está acontecendo nas fronteiras com o Brasil e, aqui na capital, ninguém sabe dar informação alguma”, disse, preocupado, o estudante Givaldo Caciano. “O clima na capital está tranqüilo. Na quinta-feira não deveremos ter problemas para sair de La Paz. Estamos preocupados é com o que está por vir na fronteira”.
Os acadêmicos de Vilhena esperam que, até amanhã, tudo esteja resolvido. Porém, de acordo com a imprensa boliviana, a expectativa é que, a partir de hoje, o movimento se radicalize ainda mais. “Ainda não pensamos em procurar a embaixada brasileira. Temos de esperar a quinta-feira para decidirmos. Se for o caso, iremos procurá-la”, concluiu.
Fonte:Folha



  


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