Tivemos o primeiro vôo com a Brithsh, de São Paulo a
Londres, (12horas), depois fomos de Londres a Doha, no Catar, pela Qatar
Airlines, em mais 7horas, e com a mesma companhia aérea, mas 5 horas até
Colombo, no Sri Lanka, antigo, Ceilão. De fato, esta é uma viagem bem
cansativa, são quase trinta horas de vôo. O aeroporto principal do país, não é
um lugar espetacular, suas instalações são simples e um tanto caóticas.
Para está viagem, contratamos uma empresa de turismo
local, MySriLankaTravel, uma empresa
séria e que atendeu todas as nossas expectativas. Na chegada um guia e motorista nos receberam. Para
este primeiro dia, viajamos quatro horas e meia de Colombo a Sigiriya. (https://mysrilankatravel.com)
Primeiro dia: O Sri Lanka é um país tropical,
chegamos em uma época bem quente, isto prejudicou nosso primeiro dia. Chegamos
pela manhã, e tivemos que viajar durante todo o dia para chegar ao nosso hotel.
No caminho, passamos na cidade de Anuradhapura, uma das antigas capitais do Sri
Lanka, muito conhecida por seu valor cultural e religioso, atrai visitantes
estrangeiros e locais, principalmente budistas, que a consideram sagrada.
Nosso primeiro almoço foi devidamente apimentado, como imaginávamos. Em
geral as comidas locais arrancam suspiros dos turistas que não são acostumados
com tanta pimenta.
No período da tarde, seguimos para um safári no Mineria Nacional Parque, bem diferente da África, pois aqui há apenas uma atração, os elefantes. É impressionante o número de elefantes que encontramos, de todos os tamanhos e em vários lugares diferentes. Na entrada do parque, trocamos nossa van por um jipe, com a devida proteção e partimos para aventura. É um passeio bem divertido.
Este foi o dia mais cansativo da viagem, depois de trinta horas de vôo, fizemos uma viagem longa de carro, parando em postos turísticos e ao final do dia um safári, para se recuperar, precisamos de uma boa noite de sono e sossego.
Nos dois primeiros dias, ficamos hospedamos no The Elephant Corridor, um hotel selvagem, no meio da mata. De todos os hotéis foi o que menos gostamos, com certeza já foi um local majestoso, hoje é somente uma construção velha.
No período da tarde, seguimos para um safári no Mineria Nacional Parque, bem diferente da África, pois aqui há apenas uma atração, os elefantes. É impressionante o número de elefantes que encontramos, de todos os tamanhos e em vários lugares diferentes. Na entrada do parque, trocamos nossa van por um jipe, com a devida proteção e partimos para aventura. É um passeio bem divertido.
Este foi o dia mais cansativo da viagem, depois de trinta horas de vôo, fizemos uma viagem longa de carro, parando em postos turísticos e ao final do dia um safári, para se recuperar, precisamos de uma boa noite de sono e sossego.
Nos dois primeiros dias, ficamos hospedamos no The Elephant Corridor, um hotel selvagem, no meio da mata. De todos os hotéis foi o que menos gostamos, com certeza já foi um local majestoso, hoje é somente uma construção velha.
Segundo dia - Acordamos muito cedo, pois
neste dia enfrentamos um grande desafio, debaixo de sol muito forte. Nossa
visita, foi a um dos pontos turísticos mais importantes do Sri Lanka, o monte Sigiriya
Lion Rock. Onde há uma série de fossos, muralhas e jardins, de uma antiga
cidade, construída em cima de uma rocha. Hoje considerada patrimônio mundial
pela UNESCO, a cidade foi construída durante o reinado do Rei Kasyapa (477-495 D.C.) e escolhida por ele o local de onde governaria seu povo.
É um
trajeto desgastante e cansativo, debaixo de sol forte, subimos 1202 degraus.
Confesso que em alguns momentos, tivemos vontade de desistir. Mas conseguimos subir e tivemos uma visão recompensadora, restam apenas pedaços do
palácio, mas a vista é espetacular, a construção me fez lembrar Machu
Picchu, uma das Sete Maravilhas do Mundo, localizada no Peru.
Com as roupas molhadas de
tanto suor, tivemos que voltar ao hotel para descansar e continuar a
programação da tarde.No
período da tarde, visitamos a antiga cidade de Polonnaruwa, local onde foi
construída a segunda antiga capital do país. Hoje é uma cidade em ruínas, e
também faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO. É uma área enorme e com
milhares de construções para serem visitadas, fomos ver apenas algumas, mas
este seria um passeio para dias.
Neste dia tivemos um exótico almoço típico do Sri Lanka, fomos a um
restaurante de chão batido e coberto de palha, onde provamos todos os sabores e
pimentas da região. Nosso prato era feito de folha de bananeira. Experiência
única, tínhamos que vivenciar.
Depois de tanto desgaste físico para conhecer todas as ruínas, nosso guia sugeriu um momento de
relaxamento. Tivemos o privilégio de receber uma massagem
ayuverda, entramos em uma floresta e fomos recebidos em uma tenda, ali
recebemos uma massagem de uma hora, desde a cabeça até a unha do pé, com óleo
terapêutico. Depois ficamos 20 minutos em uma sauna, para adesão do óleo na
pele, e para finalizar, um chá acompanhado de açúcar de palma. Melhor massagem
da minha vida!
Terceiro dia - Saímos da cidade Kimbissa em
direção à cidade de Kandy, onde ficamos hospedamos por dois dias.
Apesar do
calor muito intenso, tivemos que sair com roupas bem fechadas, pois neste dia,
visitamos alguns templos, e para entrar precisamos estar com ombros e pernas
cobertas.Nosso
primeiro passeio foi ao templo Dambulla, uma série impressionante de templos
que funcionam dentro de cinco cavernas, no centro geográfico do Sri Lanka. Em
uma delas, há 157 imagens de Buda que recebem as orações diárias de monges
locais. Ainda que as grutas sejam freqüentadas há mais de dois mil anos, só no
século 18 é que se tornaram templos daquele porte, ganhando paredes e tetos
pintados de ouro, além de centenas de estátuas. O lugar é um dos pontos mais
sagrados do país, e também é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Para chegar
até lá é preciso subir longas escadarias, desde a entrada até o portal de
acesso às grutas, sempre acompanhados por muitos macacos e estudantes
sorridentes.
A
taxa de alfabetização do país é de 90%. A maior de toda a Ásia. Aqui as
crianças recebem toda a vestimenta e livros do governo, deste o primeiro
momento, até a formação final. No país existem duas línguas oficiais, o
cingalês e o tâmil, mas o idioma inglês também é ensinado.Depois paramos
em um templo hinduísta, nós já conhecemos muitos em nossa viagem a Índia, mas
não cansamos de ver as esculturas, com suas cores fortes e imagens de todos os
deuses esculpidos.
Ao final do dia chegamos à cidade Kandy, onde ficamos hospedamos no, The Golden Crown Hotel é um hotel
luxuoso, situado no meio de campos de arroz rodeados por uma vegetação
exuberante, apenas a 10 minutos de carro do famoso Templo do Dente. A partir
desde dia passamos a concentrar nossas refeições apenas nos hotéis, onde
tínhamos o café da manha e jantar, durante o dia alternávamos entre as
maravilhosas frutas locais e pequenos lanches em supermercados, pois não é
possível comer as refeições locais, com tanta pimenta.
Quarto-dia - Neste dia saímos
de manhã e fomos direto ao Jardim Botânico Real de Kandy, apesar do sol muito
intenso, foi um passeio bem interessante, são no total 59 hectares, com uma
enorme variedade de plantas medicinais, especiarias, orquídeas e palmeiras.
Todo o espaço é extremamente bem cuidado e muito visitado pelos turistas e
estudantes locais. Apesar de morarmos na região amazônica, vale à pena visitar,
existem muitas espécies diferentes.
Uma das coisas que mais no chamou a atenção, foram os morcegos gigantes, que
chegam a ter mais de um metro. Milhares deles sobrevoavam o parque, causando
espanto em todos os visitantes. Segundo nosso guia são inofensivos.
Do jardim Botânico, seguimos para o Orfanato de elefantes, ali existem
mais de 80 animais. É uma área de preservação e ao mesmo tempo exploração, pois
se tornou uma das principais atrações do país, e como sabemos, estes animais são domesticados pelo homem com instrumentos rudes. Ali conseguimos ter nosso
primeiro contato direto com os animais, eles ficam bem próximos e é possível
alimentá-los e tirar fotos.
Existem dois horários, no qual, 30 elefantes são levados pelo meio de
uma vila, até o rio para tomar banho, é um momento fantástico, para tirar fotos
e participar. Nós ficamos bem próximos da entrada e quase levamos um susto
daqueles, com um elefante que veio nos acariciar com sua tromba.
Quinto dia - Deixamos a cidade de Kandy às 10hs da manhã
e seguimos para Nuwara Eliya.
No caminho passamos por uma produção de chá, fomos até uma fábrica e nos mostraram todos os processos da fabricação, depois
sentamos para provar vários tipos, e claro, ao final comprar algumas delícias
para levar pra casa.
Do ano de 1802 até 1948, o Sri Lanka foi colônia dos
Ingleses, e eles deixaram vários traços aqui, um dele foi o cultivo do chá nas
montanhas da ilha. Segundo nosso guia, eles mataram cerca de 1200 elefantes e
devastaram boa parte da floresta para o cultivo do chá. Hoje toda a produção do
país é entregue ao governo, que viabiliza a venda do produto para outros
países. Durante todo nosso passeio, vimos muitas plantações. O Sri Lanka é o
terceiro, produtor mundial de chá.
Depois da produção de chá, seguimos até uma área para praticar rafting, uma prática que se baseia na descida de corredeiras, com botes infláveis e equipamentos de segurança. Confesso que no momento da descida tive vontade de desistir, à medida que se aproxima da queda e ouvimos o barulho intenso da corredeira, o coração dispara, mas ao final, foi uma delicia. Não sei se teria coragem para repetir, mas para uma vez na vida, vale a pena.
Esta região que passamos é montanhosa, e percorremos por paisagens incríveis.
De todos os dias, este foi o que mais tempo ficamos no trânsito, que era
bem caótico, com poucas paradas para os passeios, levamos o dia todo para
percorrer 80 km. E falando em trânsito, o do Sri Lanka, como outros da Ásia, é
bem confuso, não recomendo alugar um veículo e tentar dirigir pelo país.
Normalmente tem preferência, quem for maior e mais corajoso.
Chegamos a
Nuwara Eliya, por volta de 20hs. A cidade fica em uma região mais elevada, com altitude de 1868 metros, por isso oferece uma temperatura bem agradável. No horário que chegamos, estava em torno
de 12 graus Celsius, isso fez dela o refugio dos ingleses. Apesar de ser uma
cidade desordenada, como todas do Sri Lanka, aqui existem várias construções e
espaços verdes, típicos do estilo britânico.
Ficamos no
hotel Araliya Green City, um
espetáculo. Chá delicioso para recepcionar os hóspedes, ambiente moderno e
ótima alimentação.
Ao chegar à nossa estação final, na cidade de Ella, partimos para outro desafio, pegamos um Tuk-tuk (moto adaptada) e saímos a toda velocidade descendo uma montanha, para ver o trem que acabamos de desembarcar, passando pela ponte dos nove arcos. Essa ponte, foi construída pelos britânicos 1566 metros acima do nível do mar, é realmente um espetáculo, passeio imperdível.
Neste dia, encerramos com um safári e chegada ao hotel Cinnamon Wild Yala. Ele fica dentro do Parque Nacional de Yala, o lugar do país onde está o maior numero de leopardos do mundo. Os chalés têm vista para a floresta, onde você fica em contato direto com a vida selvagem.
Sétimo dia – Saímos às 6 horas da manha para mais um safári, passamos toda a manha procurando pelo leopardo, mas não tivemos sorte,
encontramos apenas elefantes, cervos, pavão, crocodilo, macaco, cachorros
selvagens, búfalos e muitos pássaros.
Depois
do safári, seguimos para a tão esperada região das praias. O Sri Lanka é
banhado pelo oceano Indico. Nós ficamos hospedados de Ahungalla, uma pequena
cidade costeira, onde está situado o hotel mais famoso da região, Hotel Riu. Foram dois dias
de muitas aventuras, e também uma pausa para descansar. Foi ali que passamos
nosso final do sétimo dia, desfrutando de boa comida e da maravilhosa praia.
Oitavo dia – O Sri Lanka é rota da baleia azul, o
maior ser vivo de todo o planeta, e nós contratamos um passeio, para ir à caça
deste animal. Saímos às 5 horas da manhã, da praia de Mirissa, e ficamos no mar
até as 14 horas, infelizmente não encontramos a baleia, vimos apenas o seu rabo, e alguns golfinhos. Valeu à experiência, o mar é realmente lindo e
não podíamos ir ao Sri Lanka e não tentar encontrar este animal.
No
caminho de volta ao hotel, paramos para visitar o Forte de Galle, uma cidade
fortificada, construída pelos holandeses em 1663, é um dos locais de visita
obrigatória. Ele está bem preservado e também é Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Nono dia –
Chegou ao fim nosso descanso, saímos bem cedo em direção a Colombo, capital do
país. No caminho paramos em uma plantação de canela, para conhecer o processo
de industrialização. Afinal estávamos no país com fama de melhor canela do mundo.
O sabor é bem diferente das que conhecemos no Brasil, seu aroma é sutil e doce,
e sua coloração mais clara.
Curiosidade: todos os palitos de dente do
Sri Lanka, tem saber intenso de canela.
Como todas as grandes cidades, Colombo é bem agitada, com diversos edifícios e grande movimento comercial. Existem construções modernas, bons restaurantes e muita confusão. Ficamos ali, apenas algumas horas. Depois seguimos em direção a Negombo, cidade mais próxima do Aeroporto Internacional de Bandaranaike, onde chegam à grande parte dos vôos internacionais.
Como todas as grandes cidades, Colombo é bem agitada, com diversos edifícios e grande movimento comercial. Existem construções modernas, bons restaurantes e muita confusão. Ficamos ali, apenas algumas horas. Depois seguimos em direção a Negombo, cidade mais próxima do Aeroporto Internacional de Bandaranaike, onde chegam à grande parte dos vôos internacionais.
Ao final de tarde,
chegamos ao nosso ultimo hotel, o Suriya Resort, onde passamos algumas horas
descansando e observando o pôr-do-sol.
Nosso
passeio chegou ao fim, e nós levamos recordações maravilhosas deste país.
Esperava que o Sri Lanka fosse mais parecido com a Índia, muito barulho, pobreza
extrema, sujeira e confusão, mas encontramos um país bem tranqüilo, com zero de
lixo pela rua, pessoas humildes e amigáveis. O transito é barulhento e caótico,
mas nada comparado à Índia.
Eu e meu esposo, Vanderci Elvis Martinelli, estivemos o tempo todo com um motorista e guia, isso facilitou muito o passeio, nos trazendo conforto e comodidade.
Eu e meu esposo, Vanderci Elvis Martinelli, estivemos o tempo todo com um motorista e guia, isso facilitou muito o passeio, nos trazendo conforto e comodidade.